RUMORES ELEITORAIS: BESSA, CANDIDATO “LARANJA” DE SERAFIM

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Corre à boca larga pela cidade que, após o debate de ontem, ficou claro que o candidato pelo P-SOL, Ricardo Bessa, seria candidato-laranja de Serafim Corrêa.

No debate da última quinta-feira, o candidato concentrou sua ferocidade nos candidatos Amazonino, que mereceu de Bessa o destaque nas considerações finais, em Omar, e – estranhamente, para a maioria da população – em Praciano. O que chamou a atenção de alguns eleitores, já que Bessa deixou fora da mira dos seus “ataques” o candidato Serafim Corrêa.

O PETELECO BRANCO

Há quem chame a atenção para a já sabida e decantada informação de que a filha de Bessa trabalha como apresentadora na propaganda eleitoral de Serafim. Mais além disso, e os eleitores sabem, as relações de proximidade entre Serafim e Bessa não terminam por aí. José Dantas Cyrino, ex-secretário de educação de Serafim e Sérgio “bichinhos” Augusto Freire, ex-subsecretário de educação de Serafim, responsáveis pelos “bons ventos da SEMED” da administração serafínica, são, respectivamente, primo e sobrinho de Ricardo Bessa. O jornalista Jeferson Coronel, coordenador da campanha de Serafim, é casado com outra prima de Bessa.

Outro fato que chamou a atenção da população, e que anda nas bocas e ouvidos Manô adentro, foi a reação de setores do próprio P-SOL, partido de Bessa. Fontes intempestivas nos trazem a informação de que membros da diretoria do Socialismo e Liberdade estariam solidários à Praciano em relação ao ataque sofrido. Seria entendimento certo entre os integrantes do P-SOL que criar um factóide para atacar Praciano só interessaria aos adversários, incluindo Serafim, que está tecnicamente empatado com Praciano nas pesquisas obnubiladas. Serafim sabe que seu adversário pela vaga no segundo turno não é Omar, que não deve chegar ao segundo turno nem a reboque dos outros dois clones “-oninos”, mas Praciano.

Ainda segundo membros do Partido dos Trabalhadores, não há nenhum tipo de suspeita interna sobre a atuação de Praciano, e o próprio Moacir Lima já teria dito que vota em Praciano, ele e toda a família, e que Bessa não teria autorização para falar em seu nome.

Assim como na eleição passada o “caso Soraia” saiu pela culatra de Amazonino, se ficar realmente provado que a candidatura de Bessa, não por parte do P-SOL, mas por parte das suas relações familaristas e familiais, tem uma função de fazer por Serafim aquilo que a sua imagem de político honesto e pacífico não permite que ele mesmo faça, será, como diz o dito popular, a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar. E na urna.

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