LULA NEGACEIA NO MEIO DO CAMPO E CHUTA!
IH!IH!IH!… FRANGAAAAAAAÇO DE JÚLIO CÉSAR!
Ora, ora, Maricota! Como diria o mestre Vidinho: “No futebol o goleiro é um ‘previlegiado’: é o único jogador que pode pegar e chutar”. E tu bem sabes, Maricota: onde há ‘previlégio’ existe ausência do fator que faz o ‘previlegiado’: graus de inteligência. É, roladora. Por natureza todos nós somos inteligentes, mas a práxis da inteligência é uma questão de graus. No futebol brasileiro predomina o mais baixo grau de inteligência, roliça. E em muitos goleiros, como o Júlio César, mãos e pés não se coordenam com a inteligência. Tens razão, nem todo goleiro é um Marcial (Ex-goleiro do Flamengo, médico) com grau superior de inteligência. Assim, como nem todos os jogadores que não podem te agarrar podem ser um Afonsinho, Tostão, Paulo César Caju, Sócrates, Raí, entre poucos. Tem que ser como Kaká, como disse Silvio Luiz ao Zé do Caixão: “o melhor jogador do mundo, um exemplo moral”. Sim, a dupla Silvio/Kaká: dois graus de inteligência próprios do universo futebolístico brasileiro. Sim, nós sabemos que tu podes falar com autoridade porque és uma polígama. Amante de muitos craques: Mauro Ramos, Nilton Santos, Garrincha, Rivelino, Ademir da Guia, Beline e outros. Pelé, não! Esse só te quis para seus planos utilitaristas capitalistas. Ainda bem que várias vezes o enganaste.
Embora muitos tenham tentado flertar contigo, como o goleiro Júlio César, que é goleiro da seleção por opinião opiniática do senhor Ricardo Teixeira, tu só ficaste com gente como Maradona, Messi, Didi, Dudu, e por que, Maricota? Porque tu sabes quem é que te toca com ternura, quem baila contigo em valsa primaveril. Quem te ama antes de te chamarem de círculo, circunferência, esfera. Amantes que compreenderam com o filósofo Marx que nenhuma idéia, como o círculo, pode ser real sem antes ter se tornado social. E tu, Maricota, deusa renascentista, estética/cinéfila feliniana, só te tornaste bola quando junto com teus amantes produziste o social do futebol. Aí teu poder de classificar e escolher. Aí poderes afirmar que quem foi feito um simulacro de Júlio César não pode chegar a Lula.
PORQUE LULA FALOU EM CRISE DE CRAQUES
Lula “foi elegantérrimo”, enunciaria o filósofo do teatro, José Celso. “Lula passou panos quentes”, assoprariam os massagistas. “Lula passou vaselina”, apontariam os mais eróticos. Claro, Maricota, todos têm seus graus de razão: Lula quis evitar uma lambança geral que forçaria reação até internacional. Se tivesse dito sobre os jogadores da seleção o que eles verdadeiramente são, ia ocorrer um protesto internacional. Imagina, Maricota, neste momento em que o mundo só fala em defesa ambiental, defesa da Amazônia, Amazônia com desenvolvimento sustentável, proteção da floresta, imagina se ele fala a verdade. Todos os organismos nacionais e inter comandados pelo Greenpeace iriam querer saber como um governo que se diz defensor do meio ambiente permitiu que se derrubasse árvores para criar estes jogadores: os pernas de pau. É, Maricota, mais uma vez Lula foi sábio.
Só um Júlio César tupiniquim para não entender o que Lula queria dizer. E no caso dele, como goleiro, maior desentendimento: braços de pau. Valeu, Maricota passar entre as pernas do frangueiro com os afagos de Lula.
