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@ COM LULA AS UNIVERSIDADES PODEM DEIXAR DE SER BURACO NEGRO e se tornar um local de percepções e ações reais: “Acredito que o estado brasileiro pode fazer o equilíbrio entre o ensino que pode ser visto de maneira mercantilista e o ensino que pode ser visto para transformar esse país em um Estado muito forte, competente e competitivo em todas as áreas”. Palavras proferidas na quarta-feira passada quando do anúncio das 44 mil novas vagas para o vestibular 2009, que dobrarão o número de vagas existentes no início do primeiro governo Lula, 113 mil em 2003 para 227 mil no próximo vestibular. Não é só uma questão numérica de aumento de vagas, mas uma observação na totalidade das universidades brasileiras, que passa pela construção de 12 novas universidades, a criação da Universidade da África, o anúncio pelo MEC da contratação de 10 mil professores e mais de 8 mil técnicos administrativos. Mais uma vez Lula compartilhou o seu ativo humor, dizendo que havia dito para o ministro da Educação que não falaria nada, mas que está naquela idade que quando vê um microfone já dá vontade de falar e quando vê dois, então… Então ironizou o governo anterior e as chamadas elites, aproveitando mais uma vez para defender o emprego das verbas advindas da Pré-Sal para investimento em educação: “Sabe porque eu quero discutir logo para onde vai o dinheiro? É porque se a gente não discute, os mesmos de sempre, que sempre ganharão tudo, vão querer se apoderar desse dinheiro antes dele chegar para as finalidade nobres que nós queremos nesse país”. I inda tem françêis…

@ 8º MÊS CONSECUTIVO DE QUEDA DE VAGAS DE EMPREGOS. É nos EUA aonde o índice de desemprego chegou pela oitava vez em alta. Segundo o Departamento de Trabalho de lá em agosto os EUA atingiu 6,1%, o maior nível de desemprego em quase cinco anos. Isto resulta em 84 mil postos de trabalhos que sumiram no ano de 2008. Os setores automotivos, manufatureiro e de negócios são os que estão no ranque dos que mais tiveram postos de trabalho que evaporaram. Nas contas oficiais, são 9,4 milhões de pessoas desempregadas. Daí a certeza de que a economia norte-americana está completamente débil. Daí o desespero do presidente Bush procurar, por qualquer meio, seja pelas invasões em outros países, seja pelas manipulações econômicas, de querer manter a fantasia de que tudo está muito bem. Mas a questão é que no capitalismo os próprios capitalistas sofrem com o desaforado mercado inescrupuloso. O que resta, então, é fingir que as coisas vão bem. Contudo, quando um país faz de sua realidade uma mera quimera para conservar o reacionarismo econômico, social e político, o que menos importa é o seu povo. Daí o governo atual dos EUA dizer que tudo vai às mil maravilhas. Porém, o povo norte-americano sabe que não. I inda tem françêis…

@ McCain E SUA VICE E AS ELEIÇÕES E O CRISTIANISMO. O republicano, candidato à presidência dos EUA, John McCain, junto de sua vice, Sarah Palin, declaram-se contra a proposta de destinar recursos federais para programas de prevenção de gravidez durante a adolescência ou gravidez precoce. No entanto, McCain votou a favor que mães adolescentes continuem os estudos para que possam receber a ajuda financeira do serviço social. Mas a sua vice continua em teimar que afirma que é contra financiar programas de educação sexual, e propôs apoiar programas de abstinência sexual nas escolas. A contradição vem ao público quando a filha de Sarah Palin, solteira, de 17 anos, está grávida de cinco meses. Como analisar este fato de forma não moral? Primeiramente, demonstram que são cristãos sem Cristo. Isto porque acreditam no sexo como ação condenatória e pecadora e não como maneira de trabalhar o corpo em todas as suas potencialidades criadoras e produtoras de novos modos de existência. E, depois, como diz o velho Nelson sargento, como falsos moralistas, negam as próprias existências em razão do preconceito. Isto sem falar que um presidente e uma vice de um país devem, por inteligência democrática, fazer da existência um movimento que produza a alegria de se viver sempre em encontro com o conhecimento que engendra a criação de fazer dos espaços privados reflexos dos espaços públicos nas cidades e nos países. A filha da vice de John McCain sacou isso melhor do que a mãe. I inda tem françêis…

@ “UM CLIPE CHOCANTE DE ELOGIO À FORÇA BRUTA”, foi assim o título do artigo do crítico de cinema Jacques Mandelbaum, do Le Monde Diplomatique, que chama o filme Tropa de Elite de “verniz superficial e inconsistente” e analisa a escolha do ponto de vista do policial, afirmando que seu objetivo maior, embora o diretor tente dizer o contrário, acaba sendo “erigir o mito do Bope”. Pra mostrar que a França de Sarkosy é séria e medíocre, a TV Pública France 2 elogiou o filme justamente pelo que Mandelbaum descreve como pior: a tentativa realista de fazer uma discussão sobre a polícia brasileira. Ou seja, assim como Cidade de Deus, nada de cinema. Enquanto isso no Brasil tem até quem queira aproximar o filme da filosofia de um Michel Foucault. Neste caso, seria bom seguir a indicação de Mandelbaum, que diz que até mesmo observar o viés fascista do filme seria atribuir-lhe honra demais. Só embotamento do olhar. I inda tem françêis…

Vamos que vamos

Porque todos se foram

De onde ninguém ficou

E onde ninguém jamais irá…

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