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@ CACCIOLA: FRAUDE E PECULATO, AVENTURA E EXTRADIÇÃO. Em janeiro de 1999, auge de uma das diversas crises financeiras do governo Fernando Henrique, o Banco Central aumenta o teto da cotação do dólar de R$ 1,22 para R$ 1,32. O esperto dono do Banco Marka, Salvatopre Cacciola, que tinha 20 vezes seu patrimônio aplicado em contratos de venda no chamado mercado futuro de dólar, não podendo pagar tanto, continuou esperto e pediu dinheiro ao Banco Central, que prontamente vendeu ao seu Marka e ao FonteCindam umas verdinhas bem abaixo do preço, com o alto preço de mais de R$ 1,5 bilhões de prejuízo aos cofres públicos. Em março do mesmo ano, várias testemunhas denunciaram que Cacciola comprava informações privilegiadas ao próprio Banco Central. O presidente do BC, Francisco Lopes, pediu demissão. Houve uma CPI que confirmou tudo, e Cacciola, sob suspeita de fuga, teve a prisão decretada por 37 dias. Mas uma liminar do ministro do STF Marco Aurélio Mello, revogada dias depois, foi o suficiente para Cacciola fugir. Logo descobriu-se que ele estava na Itália, mas o governo italiano negou extradição. Habitando palácios e saboreando bons vinhos, ele até escreveu, em 2001, um livro onde contava a aventura: “Eu, Alberto Cacciola, Confesso: o Escândalo do Banco Marka”. Depois Cacciola passou a residir em Mônaco. O ministro Tarso Genro foi até lá e conseguiu sua extradição. Genro anuncia que até o final da outra semana Cacciola estará pisando em terras brasileiras, quando irá para a prisão. Mas o atual ministro do STF, Gilmar Mendes, já disse que Cacciola poderá pedir um habeas corpus. Mendes, por “acaso”, foi, segundo PHA, no governo Fernando Henrique, onde tudo começou, “assessor técnico do Ministério da Justiça, subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil e advogado-geral da União. Mendes foi nomeado para Ministro do STF em junho de 2002, ainda no período do Governo FHC”. Tarso salientou ainda que a “extradição é uma questão de responsabilidade pública. Isso representa três pontos: o prestígio que nossa Corte tem nos outros países, a questão da punidade e ainda um alento à sociedade”. Fernando Henrique que ponha as barbas de molho. I inda tem françêis…

@ EM DOIS ANOS A GLOBO PERDE A LIDERANÇA. A Rede Globo está despencando na liderança da audiência. O então império televisivo predominante perde audiência constantemente e começa a deixar que os sinais da decadência televisiva venham a público. Segundo o blog Os Amigos do Presidente Lula, da emissora concessionária da família Marinho, um em cada três telespectadores mudaram de canal até 2008. A previsão não tem nada de mística. Trata-se de uma análise de que tudo na existência é destino. Uma vez que a Rede Globo ocupa todo o seu tempo a inventar factóides sobre o governo Lula, de acordo com a sua conduta reativa e retrógrada, nada mais comum para com o povo que o desprezo pela emissora em questão. Mas resta uma dúvida. E as outras emissoras? Iguais que tentam disfarçar, mas que não podem fugir aos seus destinos. I inda tem françêis…

@ O GOVERNO BUSH É FASCISTA E POLICIAL. Quatro de julho: comemoração da independência dos Estados Unidos. Após a independência deste país no século XVIII, que foi considerada como uma revolução burguesa, o que restou de independência autêntica, produtora e democrática para este país? Durante as comemorações oficiais hollywoodianas do quatro de julho, enquanto o presidente Bush discursava na casa de Thomas Jefferson, uma manifestante, fazendo valer o seu direito democrático da fala, disse: “Criminoso de guerra”. Esta manifestação seguiu dos ditos de outros manifestantes: “Defendamos a Constituição”; “Processemos Bush”; “Ele trouxe o fascismo para nossa terra”; “Fascista”; “Estado policial”. Então podemos compreender que a independência dos EUA é percebida atualmente como uma independência fictícia dependente do grande amor do capitalismo: o dinheiro. Mesmo que para isso, jovens, crianças, idosos, inocentes, civis, estrangeiros e outros tenham que morrer por Deus, pela pátria e pela liberdade. Mas, a tal independência, nada tem de independente. Quando sabemos que o governo de Bush usa a palavra democracia apenas como um significante vazio. E os estadunidenses que vaiaram e protestaram contra Bush sabem disso. I inda tem françêis…

@ “MEDUSA” PODE CONTROLAR MULTIDÕES. Medusa é a sigla para Mob Excess Deterrent Using Silent Audio. É a nova arma de controle de multidões inventada pela empresa americana Sierra Nevada Corportation. Ela funciona provocando choques no esqueleto através de pulsos sonoros. Ela tanto pode ser usada pelas forças militares como para o controle de civis. Seus efeitos, que podem gerar problemas à saúde no organismo humano, já estão sendo questionadas tanto pelos cientistas, bem como por organizações que prezam pelos direitos humanos, principalmente em razão dos seus efeitos prejudiciais à democracia. Os efeitos da nova arma podem até gerar problemas neurológicos diretos. Sabemos que as guerras atuais, a partir do capitalismo financeiro-tecnológico, não se limitam somente aos ataques físicos, mas também (e mais intensamente) a imobilização das potências criadoras e produtoras de outros modos de existência que não sejam as estipuladas pelo sistema capitalista. Daí os governos tristes totalitários, como é o caso dos EUA, não se contentarem com os sprays de pimentas, os cassetetes e a coerção ideológica que praticam normalmente. A guerra, atualmente, já não está tão voltada para a destruição em massa territorial-geográfica, mas para a dissuasão coercitiva. Exatamente aquilo que pode impedir a manifestação livre da opinião autônoma. I inda tem françêis…

Vamos que vamos

Porque se a gente não for

Alguém chegará onde formos

E ninguém chegará onde não formos…

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