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@ PETROBRÁS ULTRAPASSA A MICROSOFT. As ações da Petrobrás negociadas nas bolsas de valores do mundo inteiro, somadas, tem maior valor de mercado do que toda a Microsoft. Só perde para a Exxon Mobil e para General Electric. Não é pouco. Para uma empresa que estava na mira da provatização do governo FHC, ela passou, em seis anos de governo Lula, a uma das maiores empresas do mundo. Mais: uma das líderes no segmento de extração de combustível fóssil. Isso significa, na prática, que nenhuma decisão pode ser tomada no mundo em termos econômicos sem levar em conta a opinião da estatal brasileira. Bem distante da política internacional dos governos anteriores (não somente o de FHC), a Petrobrás vai colocando o Brasil junto aos países do mundo de quem pede a opinião antes de tomar qualquer decisão. E respeitam o coaxar do Sapo Barbudo. I inda tem françêis…

@ OS 100 MAIS INFLUENTES SEGUNDO A TIMES. No topo da lista da revista estadunidense do grupo Life-Time (que ajudou Roberto Marinho a fundar a Globo, em plena ditadura), está o Dalai Lama: um recado direto ao governo Chinês, que tem sofrido (não sem dar razões) pressões sobretudo dos EUA, em crise graças em parte ao bilhão e meio de bocas de olhinhos puxados do país asiático. Na lista, ainda, os três presidenciáveis estadunidenses, numa tentativa de fazer média. Do Brasil, o irrelevante Kaká, que talvez influencie alguns torcedores mais afoitos do Milan. Com nomes como Chris Rock (comediante local) e Suze Orman (apresentadora de programa televisivo), a lista gira em torno do umbigo dos estadunidenses, que ainda se pretendem o centro do universo. Pra quem acredita na lista, nenhuma surpresa. Para quem sabe que os dirigentes de Brasil e Índia, por exemplo, tem ingerência nas questões mundiais, sobretudo na questão dos alimentos e da biotecnologia, a lista é apenas mais uma peça de marketing. Fazendo a lista dos mais influentes, a Time se pretende influente. I inda tem françêis…

@ INTELECTUAIS ARGENTINOS CONTRA MÍDIA GOLPISTA. Mais de 750 intelectuais argentinos assinaram texto onde denunciam o golpismo de setores do agronegócio conservador local, e o apoio da mídia aos golpistas, difundindo conteúdos preconceituosos e racistas. Segundo o documento, publicado no jornal Página 12, a mídia golpista portenha atua “sem a responsabilidade por explicar, por informar adequadamente nem por refletir com ponderação as mesmas circunstâncias conflitivas e críticas sobre as quais operam”. Bem diferente do Brasil, onde à exceção da filosofante Marilena Chauí, a intelectualidade de verniz que ocupa as cátedras das academias preferem se ocultar na sua ignorância e ausência de entendimento do contexto onde vive. Daí a comodidade de criticar tanto o governo quanto a chamada oposição, sem no entanto se envolver ou mesmo propor questões para o país. Se não bastasse no futebol, ainda tem também a política e a produção acadêmica… Leia aqui a íntegra da missiva, em castelhano. I inda tem françêis…

@ A CRIAÇÃO DO UNASUL — UNIÃO DE NAÇÕES SUL-AMERICANAS posiciona Lula, como a direita sempre exigiu, com uma importância fundamental dentro da América Latina, mas não como a direita queria. Não na disputa com outros presidentes, como Evo ou Chávez, por exemplo. Ao contrário, ao lado destes e fortalecendo-se mutuamente. O Unasul é tido por todos os presidentes da América do Sul como uma das organizações mais importantes de toda a história sul-americana. Primeiro porque, para início de conversa, foram convidados democraticamente os 12 países que compõem a América do Sul. O Unasul foi criado oficialmente ontem, sexta-feira, e terá diversos papéis que vão desde resolver conflitos internos, questões como problemas energéticos ou como a crise alimentar, além de manter mesmo sem nenhum poder de intervir na soberania de nenhum dos países , um permanente diálogo para acertar posições quanto aos acordos internacionais. Para os conflitos internos, como o decorrente da invasão das fronteiras do Equador pelas forças armadas da Colômbia, foi um grupo de estudo que vai fundamentar em 90 dias a criação do Conselho de Defesa Sul-americano, que tem no presidente colombiano, Uribe, um opositor, já que este teria mais era que responder ao conselho; por isso prefere a OEA — Organização dos Estados Americanos. Em todos os sentidos, o Unasul é uma tentativa de flexibilizar as linhas a partir da afirmação das singularidades sul-americanas coletivamente reunidas. I inda tem françêis…

Vamos que vamos

Pois só onde não formos

É que podemos chegar…

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