"POR QUE SOU TÃO INFLUENTE?" – ECCE HOMO: ARTHUR NETO

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Arthur, o Influente

Por que Arthur ‘5,5%’ Neto se considera tão influente no Senado?

Será porque foi eleito pelo DIAP (entidade sindical dos assessores parlamentares), em julho do ano passado, e só agora lhe informaram?

Quem sabe, talvez, a menção honrosa na revista brasiliense Alta Velocidade, especializada em carros de luxo, como político de destaque em 2007, que notou o garbo com que o Senador ocupa a tribuna, tenha sido o motivo?

Ou talvez, tenha ele sido o único senador até hoje – excetuando HH, mas ela foi a segunda, cabe a ele o primeiro lugar – a ter ameaçado de “dar uma surra” em um presidente da república? (E ter, em seguida, tomado uma surra, em pleno Amazonas, de Lula: 86,8%).

Se foi isso, enganaram o orgulhoso Senador. Primeiro, porque, numa democracia – não a representativa, que apenas a arremeda – os fluxos são variações contínuas no movimento-socius, produção engendrada da potência de agir das pessoas em comunalidade. O que não existe no Senado brasileiro. Depois, para in-fluencia-r, pôr fluência, produzir fluxo, só compondo com outros corpos democráticos. Sendo o corpo-Arthur um corpo imobilizado pelo ressentimento e pela dor, não pode compor democracia. Ainda que pudesse, no Senado – entre Agripinos, Mãos Santas, Maias, Jeffersons, e outros – jamais poderia produzir movimento-ação-criação.

Mas para o orgulhoso senador, pode haver um alento: embora os 5,5% nas últimas eleições para o governo, mesmo com o apoio da Assembléia de Deus, lhe assombre em 2010, Arthur pode usar sua “influência” junto aos irmãos Câmara (Silas, Jônatas e Dan), para conseguir uma vaguinha de diretor da Guarda Civil Municipal de Manaus.

Os camelôs que se cuidem*!

* De 1989 a 1992, Arthur foi prefeito de Manaus, quando desceu a porrada nos camelôs.

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