ÁLVARO DIAS: A MORAL DO PSDB/PFL

O senador do PSDB/PFL, Álvaro Dias, um dos suspeitíssimos que se protegem nas leis senatoriais, não pode ser isoladamente tido como alguém que realizou um ato torpe, digno do ideário nazi/fascista. O senador deve ser tido como um homem de grande envergadura moral, muito mais que o ‘herói’ Arthut“5,5%”Neto. Deve ser reverenciado como um paladino das lides democráticas. O senador Dias (dias e dias parado), escancarou no meio da Avenida Política Brasil, a moral da alucinada direita. Mostrou, sem véu nem grinalda, e muito menos cartola e cueca, a prática milenar da direita: a sordidez.
O seu, Álvaro (que a direita quer como único alvo; sem Adoniran) se apossou de informações do governo, cometeu um crime; entregou à amiga Veja, outro crime; a pasquinada publicou sem nenhuma fonte como ato imoral do governo, mais outro crime; a Folha viu que poderia também lucrar, entrou na ciranda da desmoralização, outro outro crime; todas se lambuzaram, felizes, na sordidez. Aí o corajoso senador chegou no púlpito e confessou que tudo era obra dele. Não é. Tem aí uma maquinação despótica muito bem enferrujada, querendo causar tétano no governo Lula. Só que o povo está vacinado. Agora membros da CPIM dos Cartões, em seus últimos estertores, quer tirá-lo do quadro investigativo: não tem moral parlamentar para permanecer. Ele se defende, afirmando que o governo quer confundir a opinião pública para transferir sua culpa à ‘oposição’. Lula não precisa deste estratagema: a opinião pública governa o país. E o tolo deputado do PT-SP, Paulo Texeira, pede ao Arthur“5,5%”Neto tirar Dias e ocupar seu lugar. Qual é a diferença, a não ser a coragem do Dias? De Agripino a Fernando, Globo, Veja, Folha, e etcs, a moral é a mesma: sórdida. É o momento do PT e aliados pedirem uma CPI para investigar os dias que o Dias usou para a trama, já que eles do PSDB/PFL gostam tanto de CPI, ou então uma ação para cassação. O que a democracia e o povo brasileiro muito agradecem. É preciso acreditar que Álvaro Dias está com seus dias contados. Estes dias não servem para o trabalho legislativo.