O TEATRO SEM NEGRO
Você acredita que em pleno séc. XXI ainda existem grupos de teatro que cultuam a discriminação do negro, você acredita? Pois existe. No teatro-escola do Teatro Amazonas ator se pinta de branco para representar personagem negro. E então, afro-amazônidas, e a luta? Você já pensou no movimento negro contra a sutil e provocante discriminação do negro no teatro oficial? Ou este tema não está incluso no movimento negro em nome de uma suposta liberdade de expressão? Uma coisa é liberdade de expressão, outra muito diferente é discriminação histórica. Assim como a maioria dos prédios históricos de praticamente toda a América foram construídos com suor e sangue de populações autóctones e africanos escravizados, sabe-se que para o Teatro Amazonas ser exoticamente construído em plena “Paris dos Trópicos” pelos barões da borracha milhares de indígenas, tapuias e negros foram escravizados, explorados, dizimados. Sartreanamente, é da responsabilidade política dos presentes engajar-se na desconstrução dessa história, quebrar sua continuidade; pois a história não se repete, mas o enunciado sim, e o enunciado de violência se serializa e acumula constantemente em qualquer oportunidade. E então, afro-amazônidas, qual o movimento no sentido de uma descontinuidade histórica?
nao poden descriminar niguem todos nos somos descendente de negros os indios eram negros se o brasil nao fosse invadido por pedro alves cabral todos seriam negros mais os portuguesses tiveram filhos com as indias e assim foi ficamdo branco de geraçao a geraçao e hoje em dia ficam descriminando os proprios parentes que eram antes deles