DO PARASITISMO DE ALGUNS GOVERNOS E DO JORNALISMO-MARKETING
Jornal televisivo anuncia duas novas unidades da farmácia popular em Manaus. Na notícia, fala dos preços mais baixos e das vantagens para a população de baixa renda. Detalhe: a reportagem diz que o mesmo é coordenado pelo CDH (da esposa do governador) e de responsabilidade da SUSAM, tanto que ao final, o secretário fantasma, Alecrim, aparece balbuciando algumas palavras inteligíveis, e que o editor deixou passar provavelmente por falta de opção.
O que Dudu guerreiro de sempre faz há tempos com o farmácia popular (e não funciona), Serafim quer fazer com o bolsa-família.
Duas observações: primeiro, o parasitismo de alguns governos, incluídos aí os de Dudu guerreiro de sempre Braga e Serafim, que como não possuem em seus quadros e em si mesmos elementos que carreguem fluxos comunitários necessários à leitura da realidade como produção social, são incapazes de produzir projetos governamentais que alterem a condição social das pessoas. Destes executivos e seus legislativos, só se esperam projetos esdrúxulos e hilariantes. Daí a necessidade eleitoreira de pegar carona nos projetos federais, estes sim carregando fluxos comunitários, como o Bolsa-Família, Sistema Único de Assistência Social e a Farmácia Popular.
Segundo: o uso marketista do jornalismo dos canais, sejam públicos ou concessões, para distorcer informações e truncar a notícia, tentando fazer a população acreditar que peça publicitária é informação. Como se toda a campanha da mídia branca e cansada não desaguasse numa votação maciça no governo de Lula e suas sucessivas aprovações nas pesquisas de opinião, mesmo as da própria mídia cansada. E no plano estadual e municipal, como se a população não soubesse que os projetos que têm relevância comunitária são todos do governo federal.